Pá! Pá! Pá!


Estávamos num final de semana na casa do Gordinho (ele não gosta mais que o chamem assim), rum... rum... repetindo... estávamos num final de semana na casa do GORDINHO celebrando seu aniversário em meio a cervejas, hot dogs e mosquitos marcianos. Gelada pra cá, gelada pra lá e a Dona Boni e a Sra. Gigi já dançavam uma musiquinha infantil com direito a coreografia e tudo mais, enquanto eu e o GORDINHO lutávamos incansavelmente contra os tais mosquitos. Paulada daqui, tapa de lá:

Faisca: - Tem um mosquito nas tuas costas! Plaft!!!

Deivis: - Minha camiseta branca porra! (Não imaginava eu o que aguardava minha camiseta).

Devido ao mau humor do GORDINHO, e ao Arthur "Quê ixu?" ainda não ter idade suficiente para se embebedar (quando crescer o tio te leva!) acabamos saindo da festa em direção a algum lugar que ainda não sabíamos, eu e Dona Boni acompanhados dessa vez pelo Sr. Pacheco "Gaitchero" e sua excelentíssima Patroa. Em um posto da cidade abastecendo o carro, discutíamos o nosso destino: Moto? Jaqueta de couro? Cueca de couro? Gravatal!

Com nosso destino selado saímos embalados em direção ao tal encontro de motos. Lá chegando o que mais se escutava era o tal do PÁ! PÁ! PÁ! Uma "parada" que os motoqueiros fazem, provavelmente com intuito de detonar as motos e causar uma enorme dor de cabeça em todos por perto. Foi o que aconteceu com a mulher de cabelos encaracolados mais linda da festa, o que por sinal passou rapidinho durante as primeiras doses de uísque!

Tunts! Tunts! Tunts! CRÉU! CRÉU! CRÉU! (eu também não consigo a porra do número 5!) Silêncio...

Cadê o som porra?

(Som de gaita...) Foi quando demos falta do Gaitchero que já dava seu show no palco e deixava todos de boca aberta, tanto pelo som como por sua cara de pau!

No meio dessa mistureba musical, uma "piriguete" tentou se incluir em nosso agito, mas não sabia ela que Dona Boni se transformaria na DEMOBONI e que estava mais do que disposta a quebrar o barraco! Tira pulseira, faz pose de porrada, chama de vagabunda, enrola minha camiseta na mão, dá chega pra lá, vem porra!(Essa é mesmo a mulher da minha vida!)

Hei? Cadê a "piriguete"? Bom, provavelmente ela viu que o bicho ia pegar de verdade e escafedeu-se. Sorte dela e minha que estava bem no meio das duas e com certeza iriam sobrar unhadas e ponta pés!

Apaziguado esse problema em parte, o nosso Gaitchero já arranjava outra encrenca, dessa vez com os "seguranças frustrados" (malucos que ficavam o tempo todo de braço cruzado fazendo pose de exterminador do futuro). Foi ai que entrou em ação novamente quem?

DEMOBONI! Mas dessa vez eu a tirei da confusão rapidinho, e acabamos decidindo que seria melhor "vazar", pois estavamos desfalcados do Sr. GORDINHO e Sra. Gigi, e assim não teríamos ninguém pra usar como escudo. Né GORDINHO?

Ponto final, bar da rodoviária (único lugar que ainda vendia cerveja), até as 07h30min da manhã e mais um show do Gaitchero, só faltou o chapéu para as moedinhas!

Ah... e a minha camiseta?

Já viu alguém caçando porcos? A minha camiseta serviria de uniforme para tal façanha!

Conclusões:

1° - Minha mulher é foda!

2° - Quero aprender a tocar gaita!

3° - Camiseta Branca nunca mais!

Por: Deivis (Pensando no primeiro encontro skatístico em Gravatal...)