De bar em bar, de mesa em mesa...


Após alguns dias em uma praia secreta e paradisíaca no litoral catarinense (camacho), em meio ao som habitual (risca faca) desse paraíso e observando as nativas e turistas (famosas piriguetes), sem achar meu equilíbrio espiritual e muito menos a tal da paz (motivos que me levaram para a praia), resolvi retornar ao único lugar onde encontraria o equilíbrio e a paz: em cima do skate.

No caminho de retorno, dividindo o espaço com algumas melâncias no banco de trás do carro do meu padrasto (padrasto serve pra essas coisas) e como trilha sonora "ala puxa tchê não se assustemo", o que mais me chamava atenção era aquele asfalto sendo construído.

O que me vem na cabeça? Skate...

Fiquei imaginando algumas noites embalando naquele asfalto novinho, "brincando" de skate, mesmo arriscando a levar um baldaço d'água no carnaval, e você sabe como fica o skate molhado.

Onde quer que eu esteja, com ou sem skate, o dito cujo sempre me acompanha em pensamentos, seja naquela paradinha no sinal olhando um corrimão perdido, ou aquele gapzinho descoberto na noitada, o skate nunca sai da cabeça.

Qual skatista nunca sonhou com skate ou se imaginou andando na borda da pia do banheiro? Ou imaginando em qual móvel (eu já destruí uma cama e um tapete, e quase apanhei da dona Catarina) do quarto serviria como obstáculo?

Pois é! Quando alguém lhe dizer que têm skate na veia, é disso que vai estar falando, e a expressão é literal: "SKATE NA VEIA!"

Pensando nisso tudo, na session de hoje, o magrelo do Philipe Gordo, me falou que o seu problema no joelho não era nada grave, que iria poder continuar andando de skate. Skate sempre Gordo, até o fim!

Eu fiquei então me imaginando numa situação assim, o médico me dizendo: "Deivis, não tenho uma notícia muito boa, apesar de você continuar com seus movimentos normais e poder andar normalmente, você nunca mais vai poder pisar emcima de um skate".

E eu respondendo: "Por um acaso, o Senhor têm veneno aí?"

É gordinho... cuida bem do coração, porque coração de skatista é o joelho.

De bar em bar, de mesa em mesa, em qualquer lugar, sempre skate!

Skate eterno para todos!

Por: Deivis (Não conseguindo se livrar do rítmo maldito do rísca faca)